O frio que envolve a asa
A asa que rodeia a casa
A casa que protege o frio
O bater que não esconde o vazio
O vazio de estar sozinho
Em meio a multidão
A multidão que lhe faz sozinho
Em meio a imensidão
Na imensidão que me faz voar
Das mentiras que lhe cabe contar
A asa que encosta a água
A água que me faz afogar
Sem calma na alma
Com tormento eterno
De dizer a todos o que penso
De dizer a todos "do tormento"
Tormento da estupidez.
E uma ultima vez
Bato as minhas asas.
- Fabricio Lopes -