E quem um dia pensou que noites quentes trariam dias frios?
O tempo que passa é sempre escorregadio
Apenas não esquecemos.
Guardamos até explodirmos, como bons samaritanos
Ou pelo menos éramos.
Antes.
A sensação de entender o que acontece
Nem sempre é satisfatória, na maioria das vezes...
Enlouquece.
Talvez, sendo mais um e apenas mais um,
O estandarte vaudevilliano não sirva mais.
Uma triste aposta e troca entre conhecimento e alegria.
"Dramatismo demais!" alguém poderia gritar.
Mas esse, sabemos que; ou tem alegria demais
Ou acha que tem conhecimento de sobra.
Mas o verde sempre é mais verde do outro lado
E o homem sempre procura dias frios
Para que a noite possa ser quente, outra vez.
Ou pelos menos que tente, outra vez.
sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
P.A.L.O.M.A.
Pra rir de bobagens, um do outro
As entrelinhas, os beijos, as saudades
Longe do real,
Onde a gente sempre se encontra.
Maldição...
A gente se entende.
Pra falar a verdade,
A mais tempo do que se conhece
Larga-se onde deve
Onde talvez eu sempre esperei
Mas então, tudo bem
A gente se entende.
Pouco ou muito
A gente se entende
Lá, aqui, tanto faz,
Os dias passam
Mas mesmo assim
A gente só se entende cada vez mais.
As entrelinhas, os beijos, as saudades
Longe do real,
Onde a gente sempre se encontra.
Maldição...
A gente se entende.
Pra falar a verdade,
A mais tempo do que se conhece
Larga-se onde deve
Onde talvez eu sempre esperei
Mas então, tudo bem
A gente se entende.
Pouco ou muito
A gente se entende
Lá, aqui, tanto faz,
Os dias passam
Mas mesmo assim
A gente só se entende cada vez mais.
?
Pra não me magoar
Quem faz o quê?
Pra se magoar é só nascer.
Viver, crescer, aprender e morrer.
Verbos, palavras, vamos além.
Por quem?
Quem?
Cavamos a própria cova todos os dias, e por que?
Pra termos o que contar pra um estranho numa mesa de bar enquanto alguém consegue o nosso sonho?
Pra ver o mundo girar, bem diante de nossos olhos,
O fim do dia chegar e ainda continuarmos exaustos, mesmo depois de descansar.
Poemas à parte
Quem faz o quê por você!?
E por mim?
O homem já se jogou na metafísica, mas no fim das contas
Não consegue nem lidar com o que toca
Com o que vê. E a resposta é simples, quanto ao por que.
Porque é homem,
só homem.
Metafísica demais pra pouca realidade
Realidade bate forte
E pra não me magoar, eu durmo.
Durmo, sem refletir antes, fico acordado a maior parte do tempo
Pra apenas desmaiar, poemas a parte...
Rimas e rimas não vão mudar o quão tenso
É estar dentro disso tudo
E sem direito de escolha ou renuncia
Por puro medo
De renunciar.
Quem faz o quê?
Pra se magoar é só nascer.
Viver, crescer, aprender e morrer.
Verbos, palavras, vamos além.
Por quem?
Quem?
Cavamos a própria cova todos os dias, e por que?
Pra termos o que contar pra um estranho numa mesa de bar enquanto alguém consegue o nosso sonho?
Pra ver o mundo girar, bem diante de nossos olhos,
O fim do dia chegar e ainda continuarmos exaustos, mesmo depois de descansar.
Poemas à parte
Quem faz o quê por você!?
E por mim?
O homem já se jogou na metafísica, mas no fim das contas
Não consegue nem lidar com o que toca
Com o que vê. E a resposta é simples, quanto ao por que.
Porque é homem,
só homem.
Metafísica demais pra pouca realidade
Realidade bate forte
E pra não me magoar, eu durmo.
Durmo, sem refletir antes, fico acordado a maior parte do tempo
Pra apenas desmaiar, poemas a parte...
Rimas e rimas não vão mudar o quão tenso
É estar dentro disso tudo
E sem direito de escolha ou renuncia
Por puro medo
De renunciar.
quarta-feira, 26 de junho de 2013
Pobre mentira
Você diz que tem amor
Que não vai mais viver
Que prefere morrer
do que ficar sem mim
Você fala demais sobre dor
Diz que nunca vai recuperar
A vontade de viver
A vontade de estar
Você diz que está perdida
Sem vida
Sem saída
Que não tem mais por que
Nem pra que
Fala sobre perecer
Na escuridão fria
E fétida
Você fala muita bobagem
Fala demais, nunca se cansa
De mentir.
Só engana
Os que não conhecem
O que você realmente é
Uma ralé, pobre mulher
Terá o seu tormento
Num escuro buraco
Esquecido.
Que por você mesma foi cavado
Lá agonizará, Sem penar
Sem gritar
Só esperando a hora
Em que os seus pesadelos
Virão
E não lhe deixarão
Até chegar o fim.
- Fabricio Lopes -
Que não vai mais viver
Que prefere morrer
do que ficar sem mim
Você fala demais sobre dor
Diz que nunca vai recuperar
A vontade de viver
A vontade de estar
Você diz que está perdida
Sem vida
Sem saída
Que não tem mais por que
Nem pra que
Fala sobre perecer
Na escuridão fria
E fétida
Você fala muita bobagem
Fala demais, nunca se cansa
De mentir.
Só engana
Os que não conhecem
O que você realmente é
Uma ralé, pobre mulher
Terá o seu tormento
Num escuro buraco
Esquecido.
Que por você mesma foi cavado
Lá agonizará, Sem penar
Sem gritar
Só esperando a hora
Em que os seus pesadelos
Virão
E não lhe deixarão
Até chegar o fim.
- Fabricio Lopes -
terça-feira, 25 de junho de 2013
Fraco.
Um homem sem dor
É homem sem história
Que diabos de homem é esse
Que nunca teve glória?
E é de tanta calma que se vive
Perdido em tudo que existe
É de flor e pétala que exala
Balbuciando amor, pra quem te cala.
Invertido, tanto faz
Fez e já não mais
Há de fazer
Tanto quis e sempre teve
Nunca viu e nunca esteve
Presente pra saber.
É homem sem história
Que diabos de homem é esse
Que nunca teve glória?
E é de tanta calma que se vive
Perdido em tudo que existe
É de flor e pétala que exala
Balbuciando amor, pra quem te cala.
Invertido, tanto faz
Fez e já não mais
Há de fazer
Tanto quis e sempre teve
Nunca viu e nunca esteve
Presente pra saber.
Cotidiano
Todos os dias se tem
- Fabricio Lopes -
Obstáculos pra impedir
Barreiras pra ultrapassar
Você precisa seguir,
Precisa continuar
Todos os dias
Lutamos pra ter um pouco
Um pouco que nos é muito
Um pouco de dignidade
Liberdade
Igualdade.
Lutamos pelo que é nosso
Pelo pouco que nos foi dado
Lutamos pelo que nos foi tirado
Lutamos pra sobreviver
Corremos e gritamos,
Caímos, choramos
Fraquejamos,
Sem querer prosseguir
No entanto, todos os dias
Levantamos
E cedo continuamos a lutar
Por que um dia tem de mudar
Essa nossa vida de cão.
- Fabricio Lopes -
sábado, 22 de junho de 2013
"Poetas são os que morreram" disse o João
Poesia é frio no verão
Fio de caneta em papel manchado
Já dizia Machado; Amor repelido é amor multiplicado.
Um cigarro e um Whisky
Um livro do Leminski
Um sábado a tarde.
Poesia é quando a palavra toca o sentimento
Poesia é quando você se encontra, se machuca
Poesia é Jobim!
Neruda!
Ainda pretendo me perder nesse meio
Dos que serão lembrados até o fim dos dias
Dos amantes de poemas,
Escritores de poesias.
Fio de caneta em papel manchado
Já dizia Machado; Amor repelido é amor multiplicado.
Um cigarro e um Whisky
Um livro do Leminski
Um sábado a tarde.
Poesia é quando a palavra toca o sentimento
Poesia é quando você se encontra, se machuca
Poesia é Jobim!
Neruda!
Ainda pretendo me perder nesse meio
Dos que serão lembrados até o fim dos dias
Dos amantes de poemas,
Escritores de poesias.
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Seja
Simplesmente esteja aqui
Seja o que ninguém mais
foi pra mim
Apenas diga
Que está tudo bem
E que vai ficar perto
Nada além
Finja que não irá
Me espere adormecer
Preciso te ver
Antes de ir
Pra saber que ficou
E que sempre vai estar
aqui comigo
Lutando contra o perigo
Que me rodeia
Não me deixe aqui.
Sozinho eu não tenho funções
Nem sentidos
E não sei onde ir
Simplesmente esteja ...
Aqui.
Seja o que ninguém mais
foi pra mim
Apenas diga
Que está tudo bem
E que vai ficar perto
Nada além
Finja que não irá
Me espere adormecer
Preciso te ver
Antes de ir
Pra saber que ficou
E que sempre vai estar
aqui comigo
Lutando contra o perigo
Que me rodeia
Não me deixe aqui.
Sozinho eu não tenho funções
Nem sentidos
E não sei onde ir
Simplesmente esteja ...
Aqui.
Noites a fio
Nas curvas da vida
Vivida
Cheias de idas
E vindas
Deixa-se de ser
Por querer
Esquece-se dos valores
Dos temores
E os horrores
Enchem a solidão
Que esvazia o coração
E faz definhar
Sem o pensar
Sem estar perto
Com o voto perpetuo
De nunca recuar
Sempre seguir
Em frente
Tranquilo e só
A tristeza da dó
Sombrias ...
São as noites que te cercam
E desprezam
Suas expectativas
De um dia ser
O que um dia foi.
- Fabricio Lopes -
Vivida
Cheias de idas
E vindas
Deixa-se de ser
Por querer
Esquece-se dos valores
Dos temores
E os horrores
Enchem a solidão
Que esvazia o coração
E faz definhar
Sem o pensar
Sem estar perto
Com o voto perpetuo
De nunca recuar
Sempre seguir
Em frente
Tranquilo e só
A tristeza da dó
Sombrias ...
São as noites que te cercam
E desprezam
Suas expectativas
De um dia ser
O que um dia foi.
- Fabricio Lopes -
segunda-feira, 17 de junho de 2013
Amargo
Os meus cigarros estão acabando
Assim como minha vontade de ficar.
O final está chegando
E eu penso
Somente em parar
Em ir pra outro lugar
E lá ficar
Os cigarros estão acabando
E assim também a dor
Me sobra o rancor
Que ficou
E se apossou
De mim
Os cigarros estão acabando
Eu estou acabando
E acabado,
Desnorteado,
Aquietado
Na minha própria
Solidão
Com um coração
Que não pulsa mais
Por você.
Os cigarros
Acabaram.
- Fabricio Lopes -
domingo, 16 de junho de 2013
Trânsito
Barulho
Pinga lá fora
A fumaça dos carros e o cigarro
tudo escuro
Pinga lá fora
Há fumaça aqui também, o cheiro, o sabor
Tudo claro,
Mais um raio,
pinga onde eu for.
Pinga lá fora
A fumaça dos carros e o cigarro
tudo escuro
Pinga lá fora
Há fumaça aqui também, o cheiro, o sabor
Tudo claro,
Mais um raio,
pinga onde eu for.
De vagar
Devagar
Vagando por aí
Horizonte que nunca acaba
Sol, tudo é mais pesado agora
Amigos que nunca tive
Verdades que nunca foram ditas
Será que viver a vida inteira como se fosse o último dia é o certo?
Certo, errado... Relativismo é uma bosta, mesmo.
Mas, devagar.
De, vagar.
Vagando por aí
Horizonte que nunca acaba
Sol, tudo é mais pesado agora
Amigos que nunca tive
Verdades que nunca foram ditas
Será que viver a vida inteira como se fosse o último dia é o certo?
Certo, errado... Relativismo é uma bosta, mesmo.
Mas, devagar.
De, vagar.
sábado, 15 de junho de 2013
Em vão
Num dia difícil
Tudo lhe parece estranho
O gosto da água
A cor do sol
O cheiro do pó
Que a sua vida se tornou
Nesse dia
Tudo lhe causa agonia
A letra erronia
De uma música ruim
As mentiras que lhe contaram
As falsas promessas
que lhe falaram ...
Em fim
Tudo
Te deixa confuso
Os seus pensamentos gritam
Como um louco
Que tenta sair.
Eles não te levam a nada
Só a mesma duvida, gravada
Que não sai de lá
Que insiste em ficar
Nesse dia ruim
Nesse dia
As suas duvidas
Tem um fundamento
Na verdade
Nesse dito dia
Tudo negativo tem um fundamento
E ganha firmamento
Dentro de você
Que se vê
Perdido e só
Assim é, o dia ruim.
- Fabricio Lopes -
Tudo lhe parece estranho
O gosto da água
A cor do sol
O cheiro do pó
Que a sua vida se tornou
Nesse dia
Tudo lhe causa agonia
A letra erronia
De uma música ruim
As mentiras que lhe contaram
As falsas promessas
que lhe falaram ...
Em fim
Tudo
Te deixa confuso
Os seus pensamentos gritam
Como um louco
Que tenta sair.
Eles não te levam a nada
Só a mesma duvida, gravada
Que não sai de lá
Que insiste em ficar
Nesse dia ruim
Nesse dia
As suas duvidas
Tem um fundamento
Na verdade
Nesse dito dia
Tudo negativo tem um fundamento
E ganha firmamento
Dentro de você
Que se vê
Perdido e só
Assim é, o dia ruim.
- Fabricio Lopes -
Pensamento positivo
Quando tudo parecer perfeito
Todas as coisas te levarem ao auge
Olhe de novo
E repita o olhar
Desperta
É só um sonho
E quando sua mente
Lhe fizer crente
de toda essa ilusão
Continue a olhar
E acompanhar
Isso vai acabar
Pois sonhos não são reais
Quando estiver entorpecido
Descuidado
Despreocupado
veja bem
Olhe ao seu lado
Não tem ninguém
Por quê é só um sonho
E não é real
Não é real ...
Lembre-se do gosto ruim
Que ficou em sua boca
Lembra das lágrimas já derramadas
E acorda.
Não vai mudar
Não adianta tentar
Não terá sucesso
Não tem sucesso.
- Fabricio Lopes -
- Fabricio Lopes -
Curado
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Pequenos desejos
Um Pouco de Lealdade
Amizade
E respeito também.
Um pouco de loucura
E doçura
E o sorriso que se tem.
Um pouco de você
Sem por quê
Nem pra quê.
Um pouco de te ter
Com Prazer
Sem querer
Parar.
Um pouco de Maldade
Com carinho
No meu caminho
Torto
Um pouco
Do pouco
Que eu quero
Pensar
Sem falar
ou Mostrar.
Um pouco de tudo
Que eu tenho
Que não vale
O tanto que me é,
você.
- Fabricio Lopes -
- Fabricio Lopes -
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Correr na chuva
Brasa, que molha
Olha que sorte
Seguindo cansado
Na direção do norte
Fica, se molha
Andando ou correndo
Poeira ou folha
No céu se contorcendo
E de que adianta
Seguir tão afastado
Se os dias são os mesmos
E os movimentos cansados
Socos a esmo
Sem nenhuma demanda
Olha que sorte
Seguindo cansado
Na direção do norte
Fica, se molha
Andando ou correndo
Poeira ou folha
No céu se contorcendo
E de que adianta
Seguir tão afastado
Se os dias são os mesmos
E os movimentos cansados
Socos a esmo
Sem nenhuma demanda
terça-feira, 11 de junho de 2013
Tudo mútuo
Dias, dias
Noites e tardes
Pelas quais passamos, despercebidos
Em relação ao tempo
Mas não é algo relativo
É mútuo
É simples e complicado
São dias e noites de convívio
Tardes que ardem, mesmo sem sol
É mútuo
E frustrante quando não vem
Mesmo sabendo que se tem
Mesma espera por alguém
É tudo
Noites e tardes
Pelas quais passamos, despercebidos
Em relação ao tempo
Mas não é algo relativo
É mútuo
É simples e complicado
São dias e noites de convívio
Tardes que ardem, mesmo sem sol
É mútuo
E frustrante quando não vem
Mesmo sabendo que se tem
Mesma espera por alguém
É tudo
terça-feira, 4 de junho de 2013
Tempo plebeu
O tempo falta,
O comprometimento também,
Pra quem tenta algo, alguém.
O tempo fala,
Escuta quem quer,
Pondera quem tem.
Escuta, ninguém.
O tempo anda
Tão lento quanto eu,
Todos os dias são assim.
Plebeu.
O comprometimento também,
Pra quem tenta algo, alguém.
O tempo fala,
Escuta quem quer,
Pondera quem tem.
Escuta, ninguém.
O tempo anda
Tão lento quanto eu,
Todos os dias são assim.
Plebeu.
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