quarta-feira, 19 de junho de 2013

Noites a fio

Nas curvas da vida
Vivida
Cheias de idas
E vindas
Deixa-se de ser
Por querer

Esquece-se dos valores
Dos temores
E os horrores
Enchem a solidão
Que esvazia o coração
E faz definhar

Sem o pensar
Sem estar perto

Com o voto perpetuo
De nunca recuar
Sempre seguir
Em frente
Tranquilo e só
A tristeza da dó

Sombrias ...

São as noites que te cercam
E desprezam
Suas expectativas
De um dia ser
O que um dia foi.

                  - Fabricio Lopes -

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