domingo, 15 de setembro de 2013

Meu bem, meu mártir.

Enfim me conheço
Do tempo que estive aqui,
Talvez, as vezes sorri,
Mas quem enfim poderá dizer?

Enfim me conheço
No começo e no fim.
Enfim eu me perco
Por onde você está por ir

Meu bem, meu mártir,
Vivencio o papel de vilão e herói.

Encravei uma faca no meu próprio peito e continuei vivo.
O espaço que há entre você e o abismo
O espaço que há entre mim, e o céu.

Foi-se o tempo que eu me amava
E retribuía
A zona de conforto acabou
E eu me matava
E retorcia

Agoniava.
Até enfim
(...) Voltar a me conhecer.

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