Um modo de começar a pensar
Escrever o que tiver pra falar
Já que as conversas não fluem
Do modo como deveriam
Fala de amor é brasa
É ardido e confuso
O tempo obtuso que me atormenta
Eu paro, eu fumo.
Fumar
momento pra suspirar
Uma rima pra um poema inteiro
Que há de passar sem ser lido
O tempo gasto escrevendo
Pra alguém apenas ignorar
Não irei te mostrar
Pois, meu bem...
O que é meu
É teu também
Até as dores e o medo
Principalmente esse, de te perder.
De usar a mesma rima
De fingir que sei escrever
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