sexta-feira, 20 de julho de 2012

Réu

Um gosto amargo na boca , um gosto de quem viveu tudo que tinha de viver.
Um odor que circula ao meu redor, mas que não vem de lugar algum.
Aqui , sentado, cantarolando uma velha canção, eu penso que talvez o mundo deva ceder
Esse lugar já é velho demais pra revoluções, nos resta as lembranças e os amores, quiçá, dos dois, nenhum

Toda a melancolia , a solidão... E essa repugna as cousas que temos ao redor, não consigo entender.
Se eu vejo as cousas do jeito certo, será que todos veem do mesmo jeito? Sentem o mesmo cheiro?
É fácil ter uma percepção quanto as cousas que fazem, mas... Qual o por que de fazer?
Levanta esse nariz, olha pra frente, seja uma pessoa por inteiro!

Homem, animal, descrente, feliz, desatento. Uma parafernália sem fim de cousas que temos por dentro
Cousas que sentimos e que guardamos, é tudo um paradoxo , é tudo muito irritante
Não que o culpado seja você, eu não quis dizer isso, mas olhe pra si mesmo, você podia ser o epicentro
Bastava querer. Então não julgue assim! Que diabos , pra ser homem não precisa ser arrogante!

Basta ser justo, em todos os ângulos , saber o certo e o errado
Ser amigo, ser amante, nunca inimigo. Sempre aliado.

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