domingo, 26 de agosto de 2012

Apenas dezenove

Sinto-me velho... Tão velho quanto um pinheiro que acabou de envelhecer
Como uma fênix que tenta renascer
Flácido, fraco, desleixado
Perdido em devaneios, acabado

A minh'aura contagia todos por onde passo
Feito um odor fétido, que sai de lugar nenhum
Como um vírus, ali permanece em tudo que faço
Contento-me com isso, acho comum.

Meu humor irônico me faz constantemente irritado
Pesadelos grotescos me fazem acordar assustado
Rezo pra nunca mais dormir

Sendo assim deito ás oito e levanto ás nove.
Receio que essa velhice vá demorar de ir
afinal eu tenho apenas dezenove

                                              - Fabricio Lopes -

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