As lágrimas de dor estupravam os olhos
E filhos brotavam do coração
O tempo não curaria
Tampouco a razão
Em deserto e fúnebre aposento
Admirava o céu cinzento
Sem cor, sem paz, sonolento.
Agora deitado, há de pensar
No tamanho fardo
Que tens de carregar
O débil corpo já cansado
A mente conturbada e escurecida
O tempo que passou, fez-se acabado
E o dia fez-se enegrecer
Aguentaste tanto tempo calado
Que agora não para de chover
Um projeto morto, guardado em segredo
De em paz
Morrer
Nenhum comentário:
Postar um comentário